Bangladesh

O Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo.
As igrejas são cuidadosas quando oferecem assistência aos pobres e necessitados porque não querem encorajar falsas conversões de pessoas que aceitam Cristo apenas por benefícios económicos. O Bangladesh é uma nação maioritariamente muçulmana, mas o governo faz um esforço para se manter laico e também combate ativamente o extremismo, que é predominante. Há muita gente no Bangladesh que está a informar-se sobre Jesus e a Bíblia através dos canais do YouTube. Existem relatórios que indicam que mais de 7 milhões de pessoas viram vídeos cristãos através desta tecnologia.

Barém

Esta pequena nação insular, onde existem muçulmanos sunitas e xiitas, possui uma passagem para a Arábia Saudita e é muitas vezes referida como o “recreio saudita” porque os sauditas podem deixar a sua opressiva terra natal e usufruir de mais liberdade no Barém. Embora mantenha uma clara identidade muçulmana, o Barém já viveu significativas divisões religiosas, políticas e económicas. Esta agitação, aliada ao fiel testemunho dos árabes e dos trabalhadores imigrantes cristãos, conduziu a uma época de maior abertura e de alguma resposta ao Evangelho entre os povos nativos do Barém.

Azerbaijão

Sendo o Azerbaijão uma antiga república soviética no Mar Cáspio, as suas igrejas desenvolveram-se no seguimento da dissolução da União Soviética.
A economia do país depende do petróleo e do gás, mas a corrupção e um governo autoritário têm impedido o crescimento económico. A pobreza tem decrescido nos últimos anos e as infraestruturas do país têm vindo a melhorar.

Argélia

Os berberes da Argélia foram os primeiros habitantes do país. Atualmente, vivem sobretudo a norte, na região montanhosa argelina chamada Kabylie, enquanto os árabes ocupam o resto do país. A fé cristã tem uma longa história no Norte de África, nomeadamente entre as etnias berberes. Acredita-se que Santo Agostinho, padre da igreja primitiva, era um berbere argelino. Contudo, depois das invasões dos muçulmanos árabes, grande parte do culto e do testemunho cristão público da Argélia desapareceu. Atualmente, muitos dos berberes da Argélia estão a redescobrir a sua herança cristã. A igreja tem crescido rapidamente e a Argélia alberga uma das maiores congregações compostas exclusivamente por cristãos convertidos do islão. Os cristãos argelinos estão corajosamente a aproximar-se dos seus compatriotas muçulmanos, o que está a aumentar a perseguição. A situação política também é incerta dado que o presidente foi recentemente destituído e várias personalidades importantes foram detidas por corrupção.

Afeganistão

O Evangelho de Cristo chegou ao Afeganistão por volta do século II, mas atualmente já não possui igrejas físicas. Neste país da antiga Ásia Central existe muita oposição cultural e religiosa ao Evangelho, o que, aliada à grave falta de segurança, continua a pôr à prova todas as iniciativas missionárias. Embora a fé cristã já tenha tido um grande relevo no país, atualmente, a maior parte dos afegãos nunca ouviu falar do evangelho, não conhece nenhum cristão e foi educada desde o nascimento a seguir uma incontestável submissão aos ensinamentos de Maomé. O islamismo radical associado às ideologias políticas tribais e radicais fazem do Afeganistão um contexto muito difícil para a presença e atividades cristãs. Os crentes expatriados e os persas nativos ou de cultura, aproveitam todas as oportunidades para conseguir reunir os crentes, torná-los discípulos e integrá-los em igrejas domésticas. Existe uma excecional união entre os cristãos que trabalham para o Evangelho no Afeganistão. O crescimento da igreja tem sido lento entre as mais de 50 etnias. No entanto, tem-se verificado um aumento significativo de cristãos entre o povo Hazara e também algumas conversões a Cristo entre pessoas de outras etnias.