Sri Lanka

A ilha de Sri Lanka, ao largo da costa leste da Índia, ainda está a reconstruir-se de uma guerra civil que terminou em 2009. O governo fez um grande esforço para reinstalar os deslocados durante o conflito entre a maioria budista da população cingalesa e os separatistas tamis hindus. No país existem igrejas fortes e organizações religiosas que proporcionam formação bíblica, educação teológica e formação missionária. As igrejas do Sri Lanka estão constantemente a enviar missionários para outros países do sul da Ásia.

Uganda

O Uganda tem a reputação de ser um dos países mais cristianizados de África. Muitas igrejas ou organizações escolhem este país como destino de viagens de curto-prazo e projetos missionários pela facilidade no acesso e pelo ambiente acolhedor. Continua a ser uma nação fortemente cristã e com grande presença nas igrejas. No entanto, a história única do Uganda torna o país particularmente vulnerável à influência do islão. Durante os anos 70, o Uganda foi governado por um ditador chamado Idi Amin. A certa altura, Amin visitou o colega ditador Muammar Gaddafi, na Líbia, e este inspirou-o a tornar Uganda um membro da Organização de Países Islâmicos e a começar a islamizar o país. Muitas das políticas que Amin instituiu continuam a influenciar a sociedade e o governo atuais.

Recentemente, o parlamento do Uganda aprovou a atividade bancária Xaria, que promove os empréstimos com zero juros a projetos islâmicos. Os países árabes também continuam a investir uma grande quantidade de recursos para favorecer os interesses muçulmanos no país. Consequentemente, a influência do islão radical cresceu mais de 7% nos últimos três anos e muitos cristãos que vivem nas regiões fronteiriças de maioria muçulmana estão a sofrer duras perseguições, especialmente aqueles que se converteram do islão. Apesar de tudo isto, as igrejas evangélicas no Uganda estão a tentar divulgar o que se está a passar para que possa haver uma sublevação contra a ameaça do islão. Muitas igrejas estão a ensinar os seus líderes como evangelizar muçulmanos e como cuidar daqueles que se convertem ao cristianismo. Os membros destas igrejas das regiões de maioria muçulmana tornaram-se inclusivamente cuidadores a tempo inteiro de crentes perseguidos.

Tanzânia

Geralmente, o governo protege os cristãos da perseguição, que, no entanto, acabam, por vezes, por sofrer perseguições nas regiões costeiras, onde existem grandes populações de maioria muçulmana com longas tradições de influência árabe.

Como em muitos países de África existe um esforço concentrado dos países árabes para islamizar a Tanzânia, estabelecendo escolas e negócios muçulmanos por todo o país, bem como elegendo representantes públicos muçulmanos e aprovando leis que favorecem o islão. As igrejas locais na Tanzânia estão a trabalhar para divulgar o Evangelho.

República Centro-Africana

Muitos dos habitantes da RCA continuam a praticar crenças animistas tribais e a participar em assassinatos vingativos de muçulmanos, contrários à Bíblia. Estes grupos, que falsamente se identificam como cristãos, associaram-se para formar uma milícia própria chamada anti-Balaka. Esta milícia cometeu atrocidades tal como o fizeram os rebeldes muçulmanos. No entanto, uma minoria predominante de cristãos bíblicos (aproximadamente 30% da população) permanece fiel e ativa. Eles são muitas vezes a única entidade que se preocupa com as centenas de milhares de deslocados em consequência dos conflitos do país. Embora a guerra civil tenha proporcionado à igreja oportunidades para mostrar o amor de Cristo a uma nação devastada, muitas das igrejas sentem-se mal preparadas para carregar os fardos do seu povo.

Colômbia

Muitos dos cristãos da Colômbia estão a correr grandes riscos para partilhar o Evangelho com aqueles que vivem em alguns dos lugares mais perigosos do mundo para os cristãos. Levar o Evangelho a estas zonas hostis dá muitas vezes origem a perseguições das guerrilhas armadas e das forças paramilitares. Depois de os eleitores terem rejeitado um acordo de paz com os rebeldes marxistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em 2016, o governo aprovou um acordo com os rebeldes em 2017, sem a aprovação pública. No seguimento deste acordo, vários grupos paramilitares das zonas rurais no Norte e Oeste do país tornaram-se mais ativos e violentos.