O povo do Iémen tem sofrido muito desde o início da sua guerra civil em março de 2015, mas o Evangelho floresceu bastante durante este período. Os cristãos do Iémen tornaram-se mais proativos nos seus esforços de evangelização, embora continuem a enfrentar sérios perigos, até pelo simples facto de serem identificados como cristãos. Nesse sentido, têm de recorrer a formas criativas de evangelização, que sejam corajosas e sensatas. Um pequeno número de iemenitas tem-se juntado ao corpo de Cristo todas as semanas e existem muitos que procuram saber mais, à medida que o interesse nos média cristãos aumenta. Neste momento, a maior parte das regiões do país já tem pelo menos um seguidor de Cristo.
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Vietname
O Vietname tem um governo comunista repressivo, que persegue ativamente os cristãos.
Embora o cristianismo seja legal, o governo ainda o vê como uma ameaça. Os grupos tribais minoritários, como o Hmong, são os que tipicamente enfrentam as formas mais duras e violentas de perseguição. As igrejas continuam a crescer apesar da perseguição.
Usbequistão
O novo presidente do Usbequistão parece estar a conduzir o país para uma maior liberdade religiosa. As restrições à igreja e às organizações cristãs atenuaram-se. No entanto, continua a ser proibido distribuir literatura evangélica em público. Existem várias denominações cristãs no Usbequistão e os seus líderes relatam uma crescente unidade entre as igrejas. Estes líderes estão focados em equipar e formar uma nova geração de líderes cristãos que sirvam a igreja.
Emirados Árabes Unidos
A população cristã dos EAU é de cerca de 9% da população total, mas estes cristãos são quase todos trabalhadores estrangeiros. Conhecem-se poucos cristãos entre os nativos do país. Os estrangeiros gozam de um alto grau de liberdade religiosa e as igrejas cristãs têm autorização para estar no país na condição de não evangelizarem os muçulmanos nem minar a autoridade do governo local. O proselitismo aos muçulmanos é proibido. Estabelecer relações próximas com as famílias do país pode ser complicado para os estrangeiros, mas alguns cristãos partilham intencionalmente a sua fé com outros migrantes que ali vivem (persas, afegãos, asiáticos do sul, etc.). Muito poucos nativos se converteram na sua terra natal.
Uganda
O Uganda tem a reputação de ser um dos países mais cristianizados de África. Muitas igrejas ou organizações escolhem este país como destino de viagens de curto-prazo e projetos missionários pela facilidade no acesso e pelo ambiente acolhedor. Continua a ser uma nação fortemente cristã e com grande presença nas igrejas. No entanto, a história única do Uganda torna o país particularmente vulnerável à influência do islão. Durante os anos 70, o Uganda foi governado por um ditador chamado Idi Amin. A certa altura, Amin visitou o colega ditador Muammar Gaddafi, na Líbia, e este inspirou-o a tornar Uganda um membro da Organização de Países Islâmicos e a começar a islamizar o país. Muitas das políticas que Amin instituiu continuam a influenciar a sociedade e o governo atuais.
Recentemente, o parlamento do Uganda aprovou a atividade bancária Xaria, que promove os empréstimos com zero juros a projetos islâmicos. Os países árabes também continuam a investir uma grande quantidade de recursos para favorecer os interesses muçulmanos no país. Consequentemente, a influência do islão radical cresceu mais de 7% nos últimos três anos e muitos cristãos que vivem nas regiões fronteiriças de maioria muçulmana estão a sofrer duras perseguições, especialmente aqueles que se converteram do islão. Apesar de tudo isto, as igrejas evangélicas no Uganda estão a tentar divulgar o que se está a passar para que possa haver uma sublevação contra a ameaça do islão. Muitas igrejas estão a ensinar os seus líderes como evangelizar muçulmanos e como cuidar daqueles que se convertem ao cristianismo. Os membros destas igrejas das regiões de maioria muçulmana tornaram-se inclusivamente cuidadores a tempo inteiro de crentes perseguidos.