Turquemenistão

O Turquemenistão é um país profundamente restrito. Existem apenas oito igrejas protestantes neste país de 5,6 milhões de pessoas. O compromisso para com o islão está a crescer entre a população. Mas, apesar das restrições, o Evangelho tem sido regularmente proclamado através da televisão por satélite e de testemunhos pessoais. O país tem prosperado economicamente devido às suas reservas de gás natural e ao acesso ao Mar Cáspio. Devido a uma longa história de ditadura, o Turquemenistão continua a ser um país fechado e isolado. Os alunos fazem um juramento de fidelidade ao governo todas as manhãs.

Turquia

Apesar do papel central da igreja turca no Novo testamento, os crentes evangélicos totalizam atualmente apenas alguns milhares neste país islâmico e altamente resistente ao Evangelho com mais de 80 milhões de pessoas. Os turcos são orgulhosos do seu país, que se industrializou e modernizou rapidamente. No entanto, o amor pelo seu país está tão fundido com o seu amor pelo islão, que se assume que todos os turcos são muçulmanos e que é inconcebível um turco ser cristão. Na imprensa turca, os cristãos são frequentemente caracterizados como um produto ocidental importado, que não pertence ao país. Pela Graça de Deus, os cristãos ainda têm algum grau de liberdade para prestarem culto em conjunto. Durante muitos anos tem-se levado a cabo um esforço para fortalecer e aperfeiçoar a liderança das igrejas turcas e os crentes turcos utilizam corajosamente as principais plataformas de comunicação social para partilhar o Evangelho com os seus concidadãos turcos. As mudanças que se estão a introduzir no sistema governamental turco, entre as quais uma atitude cada vez mais vincadamente islamista, irão provavelmente aumentar a pressão sobre a pequena comunidade cristã.

Tunísia

A Tunísia tem uma rica história cristã. Aí nasceram os notáveis padres da igreja, Tertuliano e Cipriano, e as mártires Perpetua e Felicity. O terceiro Concílio de Cartago, que se realizou na Tunísia no ano de 397 d.C, ratificou o cânone do Novo Testamento. No entanto, atualmente, os cristãos constituem menos de 1% da população. Desde a sublevação da Primavera Árabe, que começou na Tunísia, o país tem-se tornado progressivamente mais democrático, tendo sido o primeiro governo do Norte de África a procurar proteger a liberdade de religião. Contudo, apesar da sua rica história cristã e a crescente liberdade religiosa, o Evangelho é combatido por muitos muçulmanos e tem demorado a criar raízes na Tunísia moderna.

Tanzânia

Geralmente, o governo protege os cristãos da perseguição, que, no entanto, acabam, por vezes, por sofrer perseguições nas regiões costeiras, onde existem grandes populações de maioria muçulmana com longas tradições de influência árabe.

Como em muitos países de África existe um esforço concentrado dos países árabes para islamizar a Tanzânia, estabelecendo escolas e negócios muçulmanos por todo o país, bem como elegendo representantes públicos muçulmanos e aprovando leis que favorecem o islão. As igrejas locais na Tanzânia estão a trabalhar para divulgar o Evangelho.

Tajiquistão

Nos últimos 10 anos, a maioria das igrejas viu o seu registo ser revogado e as igrejas não registadas reúnem-se em segredo. Por ser a mais pobre antiga república soviética, muitos pastores e líderes de igrejas estão a abandonar o país e a irem trabalhar para a Rússia para poderem sustentar as famílias. A maioria da população tem menos de 30 anos e o país tem falta de infraestruturas básicas. A corrupção generalizada e o tráfico de ópio aumentam as dificuldades.