Barém

Esta pequena nação insular, onde existem muçulmanos sunitas e xiitas, possui uma passagem para a Arábia Saudita e é muitas vezes referida como o “recreio saudita” porque os sauditas podem deixar a sua opressiva terra natal e usufruir de mais liberdade no Barém. Embora mantenha uma clara identidade muçulmana, o Barém já viveu significativas divisões religiosas, políticas e económicas. Esta agitação, aliada ao fiel testemunho dos árabes e dos trabalhadores imigrantes cristãos, conduziu a uma época de maior abertura e de alguma resposta ao Evangelho entre os povos nativos do Barém.

Malásia

A Malásia tem três principais etnias: malaios (60%), chineses (30%) e tribos nativas. Os malaios são o grupo mais poderoso do país e ser muçulmano é uma parte importante da sua identidade.

A maior parte dos cristãos são oriundos dos povos tribais e chineses e a maioria das igrejas goza de uma relativa liberdade desde que não evangelizem os malaios.

Usbequistão

O novo presidente do Usbequistão parece estar a conduzir o país para uma maior liberdade religiosa. As restrições à igreja e às organizações cristãs atenuaram-se. No entanto, continua a ser proibido distribuir literatura evangélica em público. Existem várias denominações cristãs no Usbequistão e os seus líderes relatam uma crescente unidade entre as igrejas. Estes líderes estão focados em equipar e formar uma nova geração de líderes cristãos que sirvam a igreja.

Bangladesh

O Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo.
As igrejas são cuidadosas quando oferecem assistência aos pobres e necessitados porque não querem encorajar falsas conversões de pessoas que aceitam Cristo apenas por benefícios económicos. O Bangladesh é uma nação maioritariamente muçulmana, mas o governo faz um esforço para se manter laico e também combate ativamente o extremismo, que é predominante. Há muita gente no Bangladesh que está a informar-se sobre Jesus e a Bíblia através dos canais do YouTube. Existem relatórios que indicam que mais de 7 milhões de pessoas viram vídeos cristãos através desta tecnologia.

Maldivas

As Maldivas é um dos países mais restritos do mundo, com menos de 10 crentes conhecidos. Qualquer maldivano que siga Cristo deve fazê-lo em segredo, caso contrário enfrenta a prisão ou a expulsão do país.   Depois de ter o mesmo líder durante mais de 30 anos, as Maldivas começam agora a considerar reformas democráticas. O presidente eleito resignou em 2012 sob grande pressão. O governo maldivano procura eliminar ou minimizar ao máximo as influências externas na sua identidade cultural. Embora o turismo seja uma grande fonte de rendimento, os turistas são confinados a resorts numa tentativa de proteger a pequena população da influência externa.

Vietname

O Vietname tem um governo comunista repressivo, que persegue ativamente os cristãos.

Embora o cristianismo seja legal, o governo ainda o vê como uma ameaça. Os grupos tribais minoritários, como o Hmong, são os que tipicamente enfrentam as formas mais duras e violentas de perseguição. As igrejas continuam a crescer apesar da perseguição.

Butão

Até aos anos 80, o Butão era extremamente isolado do resto do mundo devido à sua geografia himalaia, às pobres infraestruturas e às fracas relações internacionais. Em 2008, o país adotou uma democracia constitucional multipartidária e implementou uma nova constituição, que protege oficialmente a liberdade religiosa. A maior parte dos cristãos do Butão são de origem nepalesa; no entanto, os crentes estão focados em chegar às etnias butanesas com a mensagem de Cristo. Os poucos líderes cristãos butaneses do país estão a centrar-se nos estudos bíblicos e ministeriais.

Myanmar (Birmânia)

A fé cristã na Birmânia remonta ao tempo do trabalho missionário de Adoniram Judson, que ali chegou em 1813 com a sua mulher, Ann. A Bíblia Judson continua a ser a tradução padrão utilizada pelas congregações. A maioria dos cristãos tem origem nos povos tribais Chin e Karen, e são muito poucos os que se convertem à fé oriundos dos povos étnicos de Myanmar.

Existem muitas escolas bíblicas por todo o país e os promotores de igrejas indígenas e os missionários proclamam corajosamente o Evangelho. A igreja está a crescer, apesar da perseguição generalizada do governo e da maioria budista. A maioria étnica birmanesa domina e oprime os outros grupos tribais. Embora nos últimos anos tenha havido ampla discussão sobre alterações políticas, apenas se realizaram alterações superficiais. Os militares continuam efetivamente a controlar o país. Foram impostas sanções das Nações Unidas, mas o cidadão médio não foi afetado de forma positiva.

Iémen

O povo do Iémen tem sofrido muito desde o início da sua guerra civil em março de 2015, mas o Evangelho floresceu bastante durante este período. Os cristãos do Iémen tornaram-se mais proativos nos seus esforços de evangelização, embora continuem a enfrentar sérios perigos, até pelo simples facto de serem identificados como cristãos. Nesse sentido, têm de recorrer a formas criativas de evangelização, que sejam corajosas e sensatas. Um pequeno número de iemenitas tem-se juntado ao corpo de Cristo todas as semanas e existem muitos que procuram saber mais, à medida que o interesse nos média cristãos aumenta. Neste momento, a maior parte das regiões do país já tem pelo menos um seguidor de Cristo.