Os kuwaitianos acumularam uma significativa riqueza com as suas reservas de petróleo. Deste modo, poucos são os que acham necessário trabalhar.
Geralmente subcontratam a maior parte do trabalho aos estrangeiros que vivem no país. Parte destes estrangeiros tem a coragem de partilhar o Evangelho com os kuwaitianos, apesar de correrem o risco de perderem os seus empregos e a autorização de residência. Existe um grande fosso entre as gerações mais jovens, mais progressistas, e as mais velhas, normalmente mais tradicionais. Os jovens kuwaitianos andam à procura de respostas, optando muitas vezes pelo agnosticismo ou pelas crenças da Nova Era.
Nos últimos 10 anos, a maioria das igrejas viu o seu registo ser revogado e as igrejas não registadas reúnem-se em segredo. Por ser a mais pobre antiga república soviética, muitos pastores e líderes de igrejas estão a abandonar o país e a irem trabalhar para a Rússia para poderem sustentar as famílias. A maioria da população tem menos de 30 anos e o país tem falta de infraestruturas básicas. A corrupção generalizada e o tráfico de ópio aumentam as dificuldades.
O Quirguistão é um dos estados da Ásia Central mais pobres da antiga União Soviética. A maior parte da população saiu para trabalhar no estrangeiro e a vida no país é muito difícil. Uma equipa ministerial que visitou recentemente o país descreveu o povo como aparentemente fechado ao Evangelho. Mas quando a equipa conseguiu falar com as pessoas em pequenos grupos longe das famílias ou da comunidade percebeu que estavam bastante recetivas às Boas Novas.
Apesar do papel central da igreja turca no Novo testamento, os crentes evangélicos totalizam atualmente apenas alguns milhares neste país islâmico e altamente resistente ao Evangelho com mais de 80 milhões de pessoas. Os turcos são orgulhosos do seu país, que se industrializou e modernizou rapidamente. No entanto, o amor pelo seu país está tão fundido com o seu amor pelo islão, que se assume que todos os turcos são muçulmanos e que é inconcebível um turco ser cristão. Na imprensa turca, os cristãos são frequentemente caracterizados como um produto ocidental importado, que não pertence ao país. Pela Graça de Deus, os cristãos ainda têm algum grau de liberdade para prestarem culto em conjunto. Durante muitos anos tem-se levado a cabo um esforço para fortalecer e aperfeiçoar a liderança das igrejas turcas e os crentes turcos utilizam corajosamente as principais plataformas de comunicação social para partilhar o Evangelho com os seus concidadãos turcos. As mudanças que se estão a introduzir no sistema governamental turco, entre as quais uma atitude cada vez mais vincadamente islamista, irão provavelmente aumentar a pressão sobre a pequena comunidade cristã.
O Evangelho de Cristo chegou ao Afeganistão por volta do século II, mas atualmente já não possui igrejas físicas. Neste país da antiga Ásia Central existe muita oposição cultural e religiosa ao Evangelho, o que, aliada à grave falta de segurança, continua a pôr à prova todas as iniciativas missionárias. Embora a fé cristã já tenha tido um grande relevo no país, atualmente, a maior parte dos afegãos nunca ouviu falar do evangelho, não conhece nenhum cristão e foi educada desde o nascimento a seguir uma incontestável submissão aos ensinamentos de Maomé. O islamismo radical associado às ideologias políticas tribais e radicais fazem do Afeganistão um contexto muito difícil para a presença e atividades cristãs. Os crentes expatriados e os persas nativos ou de cultura, aproveitam todas as oportunidades para conseguir reunir os crentes, torná-los discípulos e integrá-los em igrejas domésticas. Existe uma excecional união entre os cristãos que trabalham para o Evangelho no Afeganistão. O crescimento da igreja tem sido lento entre as mais de 50 etnias. No entanto, tem-se verificado um aumento significativo de cristãos entre o povo Hazara e também algumas conversões a Cristo entre pessoas de outras etnias.