Azerbaijão

Sendo o Azerbaijão uma antiga república soviética no Mar Cáspio, as suas igrejas desenvolveram-se no seguimento da dissolução da União Soviética.
A economia do país depende do petróleo e do gás, mas a corrupção e um governo autoritário têm impedido o crescimento económico. A pobreza tem decrescido nos últimos anos e as infraestruturas do país têm vindo a melhorar.

Líbano

Existe uma abertura única ao Evangelho entre os muçulmanos árabes do Líbano que sofreram muito devido à guerra na Síria. Como o Líbano tem uma significativa população cristã e não é um país muçulmano, tem-se tornado um refúgio para os crentes perseguidos de toda a região. Mais de um milhão de refugiados sírios entraram no país durante os últimos sete anos, aumentando a população do Líbano em quase um quarto, e nem sempre têm sido recebidos de braços abertos. Apesar das dificuldades, muitas das igrejas evangélicas do Líbano não só receberam, como também cuidaram das necessidades prementes dos refugiados sírios, que têm recursos limitados e poucos direitos neste país. Deste modo, foram muitos os muçulmanos sírios que nos últimos anos ouviram várias vezes a mensagem do Evangelho. As igrejas libanesas distribuem Bíblias e outras literaturas cristãs juntamente com alimentos e outras necessidades. Muitos refugiados muçulmanos têm tido a coragem de frequentar formações bíblicas e serviços religiosos para saber mais sobre Cristo. Um número significativo destes refugiados colocou a sua fé em Cristo, foi batizado e tornou-se ativo nas igrejas locais enquanto tenta testemunhar a sua fé a outros muçulmanos sírios.

Emirados Árabes Unidos

A população cristã dos EAU é de cerca de 9% da população total, mas estes cristãos são quase todos trabalhadores estrangeiros. Conhecem-se poucos cristãos entre os nativos do país. Os estrangeiros gozam de um alto grau de liberdade religiosa e as igrejas cristãs têm autorização para estar no país na condição de não evangelizarem os muçulmanos nem minar a autoridade do governo local. O proselitismo aos muçulmanos é proibido. Estabelecer relações próximas com as famílias do país pode ser complicado para os estrangeiros, mas alguns cristãos partilham intencionalmente a sua fé com outros migrantes que ali vivem (persas, afegãos, asiáticos do sul, etc.). Muito poucos nativos se converteram na sua terra natal.

Barém

Esta pequena nação insular, onde existem muçulmanos sunitas e xiitas, possui uma passagem para a Arábia Saudita e é muitas vezes referida como o “recreio saudita” porque os sauditas podem deixar a sua opressiva terra natal e usufruir de mais liberdade no Barém. Embora mantenha uma clara identidade muçulmana, o Barém já viveu significativas divisões religiosas, políticas e económicas. Esta agitação, aliada ao fiel testemunho dos árabes e dos trabalhadores imigrantes cristãos, conduziu a uma época de maior abertura e de alguma resposta ao Evangelho entre os povos nativos do Barém.

Malásia

A Malásia tem três principais etnias: malaios (60%), chineses (30%) e tribos nativas. Os malaios são o grupo mais poderoso do país e ser muçulmano é uma parte importante da sua identidade.

A maior parte dos cristãos são oriundos dos povos tribais e chineses e a maioria das igrejas goza de uma relativa liberdade desde que não evangelizem os malaios.