Bangladesh

O Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo.
As igrejas são cuidadosas quando oferecem assistência aos pobres e necessitados porque não querem encorajar falsas conversões de pessoas que aceitam Cristo apenas por benefícios económicos. O Bangladesh é uma nação maioritariamente muçulmana, mas o governo faz um esforço para se manter laico e também combate ativamente o extremismo, que é predominante. Há muita gente no Bangladesh que está a informar-se sobre Jesus e a Bíblia através dos canais do YouTube. Existem relatórios que indicam que mais de 7 milhões de pessoas viram vídeos cristãos através desta tecnologia.

Laos

A igreja Evangélica controlada pelo governo do Laos tem autorização para existir, mas o governo comunista e os monges budistas perseguem os cristãos. A pobreza, a falta de infraestruturas e o terreno montanhoso também tornam a evangelização difícil. Graças a corajosos evangelistas, a igreja continua a crescer, apesar de continuar a sofrer perseguição.

Tunísia

A Tunísia tem uma rica história cristã. Aí nasceram os notáveis padres da igreja, Tertuliano e Cipriano, e as mártires Perpetua e Felicity. O terceiro Concílio de Cartago, que se realizou na Tunísia no ano de 397 d.C, ratificou o cânone do Novo Testamento. No entanto, atualmente, os cristãos constituem menos de 1% da população. Desde a sublevação da Primavera Árabe, que começou na Tunísia, o país tem-se tornado progressivamente mais democrático, tendo sido o primeiro governo do Norte de África a procurar proteger a liberdade de religião. Contudo, apesar da sua rica história cristã e a crescente liberdade religiosa, o Evangelho é combatido por muitos muçulmanos e tem demorado a criar raízes na Tunísia moderna.

Butão

Até aos anos 80, o Butão era extremamente isolado do resto do mundo devido à sua geografia himalaia, às pobres infraestruturas e às fracas relações internacionais. Em 2008, o país adotou uma democracia constitucional multipartidária e implementou uma nova constituição, que protege oficialmente a liberdade religiosa. A maior parte dos cristãos do Butão são de origem nepalesa; no entanto, os crentes estão focados em chegar às etnias butanesas com a mensagem de Cristo. Os poucos líderes cristãos butaneses do país estão a centrar-se nos estudos bíblicos e ministeriais.

Líbia

A Líbia permanece caótica desde a eclosão da revolução e o derrube do seu ditador em 2011. Atualmente, existem três governos opostos a competir pelo controlo do país. Os conflitos danificaram significativamente as infraestruturas do país e tornaram o trabalho de evangelização extremamente difícil. Vários missionários perderam a vida durante o último século e o trabalho evangélico é implacavelmente combatido. Os cristãos são uma pequena minoria na Líbia (menos de 3% da população), mas o seu número continua a crescer, apesar da perseguição e do instável ambiente político.

Turquia

Apesar do papel central da igreja turca no Novo testamento, os crentes evangélicos totalizam atualmente apenas alguns milhares neste país islâmico e altamente resistente ao Evangelho com mais de 80 milhões de pessoas. Os turcos são orgulhosos do seu país, que se industrializou e modernizou rapidamente. No entanto, o amor pelo seu país está tão fundido com o seu amor pelo islão, que se assume que todos os turcos são muçulmanos e que é inconcebível um turco ser cristão. Na imprensa turca, os cristãos são frequentemente caracterizados como um produto ocidental importado, que não pertence ao país. Pela Graça de Deus, os cristãos ainda têm algum grau de liberdade para prestarem culto em conjunto. Durante muitos anos tem-se levado a cabo um esforço para fortalecer e aperfeiçoar a liderança das igrejas turcas e os crentes turcos utilizam corajosamente as principais plataformas de comunicação social para partilhar o Evangelho com os seus concidadãos turcos. As mudanças que se estão a introduzir no sistema governamental turco, entre as quais uma atitude cada vez mais vincadamente islamista, irão provavelmente aumentar a pressão sobre a pequena comunidade cristã.

Brunei

O Brunei é uma nação maioritariamente muçulmana, onde o povo vive sob o domínio de um sultão dinástico. As leis são uma versão da Xaria Islâmica. Existem aproximadamente 20 igrejas em todo o país e as pessoas têm poucas oportunidades para ouvir o Evangelho. A riqueza do petróleo tem garantido à maior parte das pessoas ter poucas necessidades materiais, mas as necessidades espirituais são imensas. Apesar do risco, alguns evangelistas e missionários continuam a levar a luz do Evangelho a esta terra de escuridão.

Malásia

A Malásia tem três principais etnias: malaios (60%), chineses (30%) e tribos nativas. Os malaios são o grupo mais poderoso do país e ser muçulmano é uma parte importante da sua identidade.

A maior parte dos cristãos são oriundos dos povos tribais e chineses e a maioria das igrejas goza de uma relativa liberdade desde que não evangelizem os malaios.

Turquemenistão

O Turquemenistão é um país profundamente restrito. Existem apenas oito igrejas protestantes neste país de 5,6 milhões de pessoas. O compromisso para com o islão está a crescer entre a população. Mas, apesar das restrições, o Evangelho tem sido regularmente proclamado através da televisão por satélite e de testemunhos pessoais. O país tem prosperado economicamente devido às suas reservas de gás natural e ao acesso ao Mar Cáspio. Devido a uma longa história de ditadura, o Turquemenistão continua a ser um país fechado e isolado. Os alunos fazem um juramento de fidelidade ao governo todas as manhãs.