O Brunei é uma nação maioritariamente muçulmana, onde o povo vive sob o domínio de um sultão dinástico. As leis são uma versão da Xaria Islâmica. Existem aproximadamente 20 igrejas em todo o país e as pessoas têm poucas oportunidades para ouvir o Evangelho. A riqueza do petróleo tem garantido à maior parte das pessoas ter poucas necessidades materiais, mas as necessidades espirituais são imensas. Apesar do risco, alguns evangelistas e missionários continuam a levar a luz do Evangelho a esta terra de escuridão.
Área: Restrito
Malásia
A Malásia tem três principais etnias: malaios (60%), chineses (30%) e tribos nativas. Os malaios são o grupo mais poderoso do país e ser muçulmano é uma parte importante da sua identidade.
A maior parte dos cristãos são oriundos dos povos tribais e chineses e a maioria das igrejas goza de uma relativa liberdade desde que não evangelizem os malaios.
Turquemenistão
O Turquemenistão é um país profundamente restrito. Existem apenas oito igrejas protestantes neste país de 5,6 milhões de pessoas. O compromisso para com o islão está a crescer entre a população. Mas, apesar das restrições, o Evangelho tem sido regularmente proclamado através da televisão por satélite e de testemunhos pessoais. O país tem prosperado economicamente devido às suas reservas de gás natural e ao acesso ao Mar Cáspio. Devido a uma longa história de ditadura, o Turquemenistão continua a ser um país fechado e isolado. Os alunos fazem um juramento de fidelidade ao governo todas as manhãs.
Burquina Faso
Burquina Faso tem assistido a um forte aumento da atividade islamista desde 2016. Militantes ligados ao Estado Islâmico (ISIS) e à Al-Qaeda, que tinham estado em grande parte contidos nas vizinhas Mali e Níger, cruzaram fronteiras porosas no Norte para alargar a sua influência na região do Sahel, a região semi-árida de África que separa o deserto do Saara a norte e as savanas tropicais a sul. Os cristãos têm sido um alvo principal da campanha islamista desde Abril de 2019, quando cerca de 70 cristãos foram mortos e cinco igrejas foram atacadas. Mais de 200 igrejas terão fechado no norte e leste do Burquina Faso devido a questões de segurança e ameaça de ataque. Cerca de 10.000 cristãos fugiram das suas casas devido à violência e ameaças dirigidas. Quase 800.000 pessoas no total foram deslocadas pelo conflito, o que contribuiu para uma economia já tensa num contexto de incerteza política.
Maldivas
As Maldivas é um dos países mais restritos do mundo, com menos de 10 crentes conhecidos. Qualquer maldivano que siga Cristo deve fazê-lo em segredo, caso contrário enfrenta a prisão ou a expulsão do país. Depois de ter o mesmo líder durante mais de 30 anos, as Maldivas começam agora a considerar reformas democráticas. O presidente eleito resignou em 2012 sob grande pressão. O governo maldivano procura eliminar ou minimizar ao máximo as influências externas na sua identidade cultural. Embora o turismo seja uma grande fonte de rendimento, os turistas são confinados a resorts numa tentativa de proteger a pequena população da influência externa.