Usbequistão

O novo presidente do Usbequistão parece estar a conduzir o país para uma maior liberdade religiosa. As restrições à igreja e às organizações cristãs atenuaram-se. No entanto, continua a ser proibido distribuir literatura evangélica em público. Existem várias denominações cristãs no Usbequistão e os seus líderes relatam uma crescente unidade entre as igrejas. Estes líderes estão focados em equipar e formar uma nova geração de líderes cristãos que sirvam a igreja.

China

A igreja na China apresentou um crescimento explosivo durante, pelo menos, os últimos 30 anos. Vivem, no país, cerca de 100 milhões de cristãos, mas apenas 30 milhões estão afiliados no Movimento Patriótico das Três Autonomias autorizado pelo governo. Os restantes 70 milhões prestam culto em igrejas domésticas não autorizadas. Apesar da pressão contínua e da opressão do governo comunista, os líderes das igrejas domésticas recusam-se a comprometer o Evangelho e a juntarem-se às igrejas aprovadas pelo governo. Cerca de 60% dos crentes chineses vivem em áreas rurais. Poucos líderes de igrejas domésticas têm uma verdadeira formação teológica ou acesso a material para o estudo da Bíblia.

Marrocos

Marrocos é governado por um monarca que supostamente é descendente direto do profeta Maomé e pretende governar o país dentro dos princípios islâmicos. Embora este país do norte de África tenha vivido 1400 anos de opressão islâmica, os nativos de Marrocos, os berberes, não eram muçulmanos. O islão foi trazido para o país pelas invasões árabes no século VIII.  Atualmente, a população cristã corresponde a menos de 1%. O crescimento do cristianismo tem sido lento, tendo ocorrido um grande revés em 2010, quando centenas de missionários foram obrigados a deixar o país. Com o crescimento da tecnologia digital e dos meios de comunicação social, há mais marroquinos a voltar-se para a fé.

Vietname

O Vietname tem um governo comunista repressivo, que persegue ativamente os cristãos.

Embora o cristianismo seja legal, o governo ainda o vê como uma ameaça. Os grupos tribais minoritários, como o Hmong, são os que tipicamente enfrentam as formas mais duras e violentas de perseguição. As igrejas continuam a crescer apesar da perseguição.

Comores

Os Comores continuam a ser um dos países mais restritos do mundo. O governo recebe abertamente os turistas e embora conceda liberdade religiosa aos residentes estrangeiros, os nativos não a têm. Para eles, o abandono do islão é ilegal. Partilhar o Evangelho e formar novos discípulos é altamente restrito e pode levar à expulsão para os estrangeiros e à prisão para os locais. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo têm de se reunir em segredo para estudar e adorar. Algumas das organizações cristãs têm autorização para trabalhar, mas são estritamente monitorizadas e limitadas a projetos humanitários. Apesar destas dificuldades, o Evangelho continua a difundir-se através da coragem dos crentes clandestinos e da distribuição secreta de material bíblico.

Myanmar (Birmânia)

A fé cristã na Birmânia remonta ao tempo do trabalho missionário de Adoniram Judson, que ali chegou em 1813 com a sua mulher, Ann. A Bíblia Judson continua a ser a tradução padrão utilizada pelas congregações. A maioria dos cristãos tem origem nos povos tribais Chin e Karen, e são muito poucos os que se convertem à fé oriundos dos povos étnicos de Myanmar.

Existem muitas escolas bíblicas por todo o país e os promotores de igrejas indígenas e os missionários proclamam corajosamente o Evangelho. A igreja está a crescer, apesar da perseguição generalizada do governo e da maioria budista. A maioria étnica birmanesa domina e oprime os outros grupos tribais. Embora nos últimos anos tenha havido ampla discussão sobre alterações políticas, apenas se realizaram alterações superficiais. Os militares continuam efetivamente a controlar o país. Foram impostas sanções das Nações Unidas, mas o cidadão médio não foi afetado de forma positiva.

Iémen

O povo do Iémen tem sofrido muito desde o início da sua guerra civil em março de 2015, mas o Evangelho floresceu bastante durante este período. Os cristãos do Iémen tornaram-se mais proativos nos seus esforços de evangelização, embora continuem a enfrentar sérios perigos, até pelo simples facto de serem identificados como cristãos. Nesse sentido, têm de recorrer a formas criativas de evangelização, que sejam corajosas e sensatas. Um pequeno número de iemenitas tem-se juntado ao corpo de Cristo todas as semanas e existem muitos que procuram saber mais, à medida que o interesse nos média cristãos aumenta. Neste momento, a maior parte das regiões do país já tem pelo menos um seguidor de Cristo.