Kuwait

Os kuwaitianos acumularam uma significativa riqueza com as suas reservas de petróleo. Deste modo, poucos são os que acham necessário trabalhar.

Geralmente subcontratam a maior parte do trabalho aos estrangeiros que vivem no país. Parte destes estrangeiros tem a coragem de partilhar o Evangelho com os kuwaitianos, apesar de correrem o risco de perderem os seus empregos e a autorização de residência. Existe um grande fosso entre as gerações mais jovens, mais progressistas, e as mais velhas, normalmente mais tradicionais. Os jovens kuwaitianos andam à procura de respostas, optando muitas vezes pelo agnosticismo ou pelas crenças da Nova Era.

Síria

A vida dos cristãos sírios tem sido gravemente perturbada desde o início da guerra civil em 2011. Fugiram do país entre 750.000 e 1 milhão de cristãos. Nesse mesmo período, muitos muçulmanos converteram-se a Cristo. Durante a guerra, as igrejas da Síria têm sido um farol de esperança e uma fonte de paz para os sírios de todas as origens. Os sírios vão à igreja por variadas razões: por desespero, por necessidade de comida, por necessidade de encontrar um sentido e a verdade, por necessidade de uma resposta sobre a fé cristã. As notícias de que os países de acolhimento podem mandar os refugiados sírios para casa dá esperança aos crentes sírios de que aqueles que se converteram à fé nos países vizinhos voltarão e fortalecerão as igrejas locais.

Barém

Esta pequena nação insular, onde existem muçulmanos sunitas e xiitas, possui uma passagem para a Arábia Saudita e é muitas vezes referida como o “recreio saudita” porque os sauditas podem deixar a sua opressiva terra natal e usufruir de mais liberdade no Barém. Embora mantenha uma clara identidade muçulmana, o Barém já viveu significativas divisões religiosas, políticas e económicas. Esta agitação, aliada ao fiel testemunho dos árabes e dos trabalhadores imigrantes cristãos, conduziu a uma época de maior abertura e de alguma resposta ao Evangelho entre os povos nativos do Barém.

Quirguistão

O Quirguistão é um dos estados da Ásia Central mais pobres da antiga União Soviética. A maior parte da população saiu para trabalhar no estrangeiro e a vida no país é muito difícil. Uma equipa ministerial que visitou recentemente o país descreveu o povo como aparentemente fechado ao Evangelho. Mas quando a equipa conseguiu falar com as pessoas em pequenos grupos longe das famílias ou da comunidade percebeu que estavam bastante recetivas às Boas Novas.

Tajiquistão

Nos últimos 10 anos, a maioria das igrejas viu o seu registo ser revogado e as igrejas não registadas reúnem-se em segredo. Por ser a mais pobre antiga república soviética, muitos pastores e líderes de igrejas estão a abandonar o país e a irem trabalhar para a Rússia para poderem sustentar as famílias. A maioria da população tem menos de 30 anos e o país tem falta de infraestruturas básicas. A corrupção generalizada e o tráfico de ópio aumentam as dificuldades.