Jibuti

O Jibuti é o terceiro menor país da África continental. Está sob o domínio de dois principais grupos muçulmanos, Afar e Somali, e está praticamente rodeado de países islamistas. Apesar disso, o Jibuti não é dominado por extremistas. A capital alberga várias bases navais estrangeiras e muitos grupos humanitários operam a partir deste país. Apesar de o islão ser a religião oficial do estado, os direitos dos cristãos são de uma forma geral respeitados, as Bíblias estão legalmente disponíveis e não existe nenhuma lei que impeça os muçulmanos de se converterem. A nação procura proteger a sua identidade muçulmana e as organizações cristãs não têm autorização para se registarem oficialmente.

Cuba

Apesar da alteração de liderança no país, as igrejas enfrentam uma dura pressão do governo, que permanece comprometido com as crenças ateias do comunismo e as vê como uma ameaça à revolução. Quando os líderes da igreja resistem às doutrinas do estado que são contrárias à Palavra de Deus e desobedecem às restrições governamentais sobre o testemunho cristão são chamados para interrogatório. Dado que a reunião em igrejas não registadas e a construção de novas igrejas continua a ser proibida, muitas das congregações continuam a construir ilegalmente edifícios de culto. Nos últimos anos, assistiu-se a um reavivar do “espírito da revolução” que estava em declínio. Muitos voltaram a comprometer-se com a ideologia nacionalista e comunista defendida por Fidel Castro e Che Guevara nos anos 50. Os cubanos continuam pobres e com o governo a procurar controlar todos os aspetos da vida.

Comores

Os Comores continuam a ser um dos países mais restritos do mundo. O governo recebe abertamente os turistas e embora conceda liberdade religiosa aos residentes estrangeiros, os nativos não a têm. Para eles, o abandono do islão é ilegal. Partilhar o Evangelho e formar novos discípulos é altamente restrito e pode levar à expulsão para os estrangeiros e à prisão para os locais. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo têm de se reunir em segredo para estudar e adorar. Algumas das organizações cristãs têm autorização para trabalhar, mas são estritamente monitorizadas e limitadas a projetos humanitários. Apesar destas dificuldades, o Evangelho continua a difundir-se através da coragem dos crentes clandestinos e da distribuição secreta de material bíblico.

Colômbia

Muitos dos cristãos da Colômbia estão a correr grandes riscos para partilhar o Evangelho com aqueles que vivem em alguns dos lugares mais perigosos do mundo para os cristãos. Levar o Evangelho a estas zonas hostis dá muitas vezes origem a perseguições das guerrilhas armadas e das forças paramilitares. Depois de os eleitores terem rejeitado um acordo de paz com os rebeldes marxistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em 2016, o governo aprovou um acordo com os rebeldes em 2017, sem a aprovação pública. No seguimento deste acordo, vários grupos paramilitares das zonas rurais no Norte e Oeste do país tornaram-se mais ativos e violentos.

China

A igreja na China apresentou um crescimento explosivo durante, pelo menos, os últimos 30 anos. Vivem, no país, cerca de 100 milhões de cristãos, mas apenas 30 milhões estão afiliados no Movimento Patriótico das Três Autonomias autorizado pelo governo. Os restantes 70 milhões prestam culto em igrejas domésticas não autorizadas. Apesar da pressão contínua e da opressão do governo comunista, os líderes das igrejas domésticas recusam-se a comprometer o Evangelho e a juntarem-se às igrejas aprovadas pelo governo. Cerca de 60% dos crentes chineses vivem em áreas rurais. Poucos líderes de igrejas domésticas têm uma verdadeira formação teológica ou acesso a material para o estudo da Bíblia.