Síria

A vida dos cristãos sírios tem sido gravemente perturbada desde o início da guerra civil em 2011. Fugiram do país entre 750.000 e 1 milhão de cristãos. Nesse mesmo período, muitos muçulmanos converteram-se a Cristo. Durante a guerra, as igrejas da Síria têm sido um farol de esperança e uma fonte de paz para os sírios de todas as origens. Os sírios vão à igreja por variadas razões: por desespero, por necessidade de comida, por necessidade de encontrar um sentido e a verdade, por necessidade de uma resposta sobre a fé cristã. As notícias de que os países de acolhimento podem mandar os refugiados sírios para casa dá esperança aos crentes sírios de que aqueles que se converteram à fé nos países vizinhos voltarão e fortalecerão as igrejas locais.

Sudão

Quando a maioria cristã do Sudão do Sul conquistou a independência do Sudão em 2011, os cristãos que viviam no Norte viram-se uma significativa minoria num país que tencionava islamizar a nação e implementar a xaria.

Contudo, nas décadas que antecederam a independência do Sudão do Sul, o governo do Sudão atacou as zonas de conflito ao longo da fronteira com o Sul, com o objetivo de exterminar os cristãos dessas zonas. A perseguição aos cristãos no Sudão apenas continuou. O governo islâmico, liderado pelo presidente Omar al-Bashir, expulsou missionários cristãos em 2012 e aumentou a perseguição aos cristãos, nomeadamente demolindo templos em Cartum e bombardeando escolas, igrejas e hospitais na região dos Montes Nuba. Embora muitos dos líderes cristãos tivessem sido obrigados a fugir do país, continuam a encontrar formas criativas de propagar o Evangelho no Sudão. No dia 12 de abril de 2019, em resposta a uma insurreição contra o regime islamista, um conselho militar controlado pelo poder islamista derrubou o presidente al-Bashir do poder.

Sri Lanka

A ilha de Sri Lanka, ao largo da costa leste da Índia, ainda está a reconstruir-se de uma guerra civil que terminou em 2009. O governo fez um grande esforço para reinstalar os deslocados durante o conflito entre a maioria budista da população cingalesa e os separatistas tamis hindus. No país existem igrejas fortes e organizações religiosas que proporcionam formação bíblica, educação teológica e formação missionária. As igrejas do Sri Lanka estão constantemente a enviar missionários para outros países do sul da Ásia.

Sul do México

O sul do México, onde a VDM  trabalha, tem uma alta concentração de grupos de minoria indígena que mantêm uma identidade distinta e falam línguas indígenas. É habitual os evangelistas, os pastores e os missionários viajarem várias horas ou dias para irem ao encontro de diferentes comunidades minoritárias. Mesmo com a perseguição, o número de cristãos tem crescido constantemente.

Somália

A maior parte dos somalis acredita que ser somali é ser muçulmano, portanto, aqueles que se convertem a Cristo são vistos como estando a renegar não apenas a sua religião, mas também a sua nacionalidade. Após anos de seca e de guerra civil, há mais somalis a viver no estrangeiro do que na Somália.  Os somalis acreditam que qualquer lugar onde esteja um grupo de somalis é a Somália e é governado pela lei somali. Assim, qualquer cristão missionário ou convertido numa comunidade somali em qualquer lugar do mundo enfrenta uma dura perseguição independentemente das leis desse país. No entanto, a dispersão do povo somali também criou oportunidades únicas para que o Evangelho pudesse propagar entre eles, sobretudo através das redes sociais. Atualmente é mais fácil evangelizá-los e existem agora mais crentes somalis do que alguma vez existiu. Muitos destes cristãos somalis partilham apaixonadamente a sua fé com o seu povo.